Iniciado a partir dos anos 2000,o congelamento de óvulos é uma prática que tem se tornado cada vez mais comum . Os procedimentos para o congelamento de óvulos  têm melhorado cada vez mais e são uma boa opção para aquelas mulheres que querem ou precisam adiar o sonho de serem mães.

No caso de mulheres que tiveram o diagnóstico de câncer e serão submetidas a tratamentos com quimioterapia, existe a possibilidade de congelamento dos óvulos, embriões e tecido ovariano.  

No congelamento de tecido ovariano, é necessária a remoção de  parte do ovário e seu congelamento  antes do início do tratamento. Quando a paciente estiver curada, essa parte é  reinserida no organismo para viabilizar uma gravidez natural.

No congelamento de óvulos, a mulher é submetida a estimulação do ovário, os óvulos são coletados e a seguir são congelados. Após a cura, esses óvulos são descongelados, fertilizados e os embriões são transferidos para o útero da mulher, assim ela pode engravidar.

Uma outra possibilidade é o congelamento dos embriões. A mulher é submetida a estimulação da ovulação, os óvulos são coletados, fertilizados e os embriões são congelados à espera do melhor momento para serem transferidos para o útero da mulher.

Importante ressaltar que com a melhora das técnicas de laboratório e das medicações utilizadas, o congelamento ou oncopreservação é um tratamento seguro, que não atrasa o início do tratamento do câncer e não piora seu prognóstico.

Pensar na oncopreservação é pensar na vida!!!

Troquei tudo até aqui porque achei que o texto estava completamente sem nexo. O que vcs acham de publicar esse sobre oncopreservação e continuar um segundo sobre o congelamento social?

Pacientes que ainda jovens  descobrem doenças como câncer de mamas, Linfomas, Leucemia e até mesmo Câncer de ovário, entre outros,  podem recorrer a esse procedimento como uma boa saída para tentar preservar a fertilidade.

O tratamento para combater o câncer pode causar a infertilidade. Atualmente para mulheres que serão submetidas a quimioterapia ou radioterapia recomenda-se o congelamento de óvulos e  quando estiver curada  e desejar  engravidar  a paciente precisa fazer completar as etapas da fertilização in vitro.

Este tratamento  permitirá a gestação nas mulheres que se tornaram  inférteis, e assim, realizar o sonho de gerar uma vida.

A infertilidade depende do tipo de quimioterapia e da idade da paciente.  Não são todos os tratamentos com quimioterapia que deixam a mulher infértil. A idade mais avançada e alguns tipos de quimioterapia podem ter um impacto maior sobre a função do ovário.

Para mulheres que desejam se proteger contra a infertilidade futura devido AO EFEITO DA IDADE NA FERTILIDADE FUTURA, a criopreservação de Oócitos é eticamente permissível, e  atende aos interesses legítimos das mulheres em sua autonomia na área reprodutiva.

Outra indicação são  Pacientes transgêneros (mulheres designadas no nascimento), QUE QUEREM PRESERVAR O SEUS ÓVULOS ANTES Do tratamento hormonal para afirmação de gênero (homens trans).   A preservação dos óvulos é feita para uso posterior, caso o próprio homem deseje engravidar ou uma parceira.

Como acontece com qualquer novo tratamento, no entanto, existem incertezas quanto à sua eficácia e efeitos a longo prazo. 

Surgem muitas crenças sobre o método, por isso hoje resolvemos falar dos 4 principais mitos sobre o congelamento de óvulos para que você não fique com dúvidas. Confira!

1- O congelamento de óvulos é seguro?

Muitos pensam que o congelamento de óvulos não é um método seguro, podendo afetar talvez a formação do bebê ou até mesmo a saúde da mãe. Mas isso é um mito.

A gestação com o óvulo congelado não é diferente de uma gestação “tradicional” e as taxas de malformação de fetos é a mesma das gravidezes normais. O congelamento por si só não apresenta nenhum risco para a mãe ou o bebê.

2- Os óvulos perdem qualidade quando são congelados?

Esse é mais um dos mitos sobre o congelamento de óvulos, as pessoas pensam que depois de congelado o óvulo vai perdendo sua qualidade ao longo do tempo e se tornando “velhos”, mas isso não é verdade. 

Depois de retirado o óvulo pode ficar congelado por anos, não tem um tempo limite. Existem casos onde ele foi fertilizado 15 anos depois que foi retirado e obteve sucesso. 

Os óvulos são congelados EM NITROGÊNIO LÍQUIDO, a temperaturas muito baixas (-196 graus),e , isso faz com ele mantenha a sua qualidade.

3- O congelamento é um processo invasivo?

Nas clínicas especializadas o procedimento é realizado de forma cuidadosa sempre visando a saúde e o bem-estar da paciente.

Em todas as etapas do processo a mulher é a acompanhada pelo médico especialista em Técnicas de Reprodução Assistida.

Resumidamente, A mulher RECEBERÁ  injeções diárias POR  10-12 dias, PARA ESTIMULAR  O DESENVOLVIMENTO DE  um grupo de seus óvulos , ATÉ QUE AMADUREÇAM. Neste período, SÃO REALIZADOS EXAMES LABORATORIAIS PARA analisar os níveis HORMONAIS na corrente sanguínea e EXAMES DE ultrassoM  A FIM DE  rastrear A resposta aos medicamentos.

Para remover ovos amadurecidos, a mulher passará  então por uma breve procedimento ambulatorial (15- 30 minutos, normalmente) geralmente sob anestesia leve, para colher os ÓVULOS. Uma vez CAPTURADOS, são inspecionados por um embriologista, e aqueles  ÓVULOS utilizáveis podem ser congelados indefinidamente.

4- O óvulo não é mais propriedade da mulher depois de congelado? 

A mulher tem todo o  poder sobre os óvulos depois que ele são  retirados e congelados. São propriedade dela, o que  é assegurado por Normas muito rígidas do Conselho Federal de Medicina e pela Anvisa.

Caso, o óvulo não seja utilizado, é a paciente quem decide o que será feito. Ela pode autorizar o uso para pesquisas científicas em laboratórios e até mesmo encaminhá-lo para doação dependendo da clínica, claro que preservando o anonimato.

Mas tudo isso depende dela e será tudo documentado e assinado, reconhecendo sua escolha.

Esses foram os 4 mitos sobre congelamento de óvulos que queríamos desmitificar. O método é um processo seguro e de qualidade que tem sido bastante eficaz em diversos casos.

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