Quem são os especialistas de uma clínica de Reprodução Humana?

Quando procurar a clínica?

Para começar, é preciso saber qual é o momento certo para você procurar uma clínica em Reprodução Humana.

Já adiantamos: a resposta é que depende!

Para casais heterossexuais, quando a mulher tem menos de 35 anos, e está tentando engravidar há um ano sem sucesso, o recomendável é que procure um especialista o quanto antes. Caso a mulher tenha mais de 35 anos, o recomendável é que ela procure um especialista após 6 meses de tentativas falhas.

Para casais homoafetivos formados por homens ou mulheres, o ideal é procurar um médico especialista assim que firmarem a decisão, para serem aconselhados da melhor forma possível, levando em conta as técnicas mais adequadas para cada caso e o tempo necessário para cada processo. 

Ainda há os casos onde a gestação imediata não é necessariamente o motivo da procura pelo especialista, como pacientes que procuram a clínica para doar ou congelar óvulos (criopreservação). Para as pacientes que desejam congelar óvulos, e estão em torno de 30 anos ou mais, o melhor momento para procurar a clínica é o quanto antes, pois a fertilidade está intrinsecamente relacionada à idade da mulher.  

Estes tratamentos dificilmente envolvem um profissional só, e, para coordenar toda a complexidade envolvida é recomendado, portanto, que a primeira consulta sobre infertilidade e outros tratamentos relacionados deva ser realizada com o especialista em Reprodução Humana Assistida. 

Quem são os profissionais da clínica?

Por se tratar de uma questão complexa e abrangente – a infertilidade – a clínica de Reprodução Humana funciona de maneira multidisciplinar, isto é: os médicos especialistas em fertilidade atuam juntamente com profissionais de outras áreas, como a biologia, a biomedicina, bioquímica, a biomedicina, a embriologia, a psicologia, enfermagem, genética e nutrição. 

Mas quem são os médicos especialistas?

O médico que atua na Reprodução Humana percorre um longo caminho. O primeiro passo é a sua graduação em Medicina, que dura cerca de seis anos. Ao final da formação, os profissionais são aptos a promover o bem-estar biológico, psicológico e social de seus pacientes. 

Após formado em Medicina, o profissional deve se submeter a um concurso de residência em Ginecologia-Obstetrícia, onde passará mais três anos em formação, e ao final será apto a tratar patologias exclusivas da mulher, visando seu conforto físico e emocional. Outra possível função deste especialista é poder orientar mulheres durante a gravidez.

Dentro da área de ginecologia, o profissional ainda pode se especializar em outras subespecialidades, como a Mastologia, Sexologia, Medicina Fetal, Endoscopia Ginecológica e a Reprodução Humana.

Caso o ginecologista queira seguir a subespecialização da Reprodução Humana, ele precisará submeter-se a um concurso de residência médica de duração de um ano, além da opção de fazer um curso de pós graduação em Reprodução Humana Assistida quando o concluinte receberá certificado de Pós-Graduação em Reprodução Humana Assistida reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação. Outra opção para obter o título de especialista é através do Concurso para Obtenção de Certificados de Atuação na Área Reprodução Assistida, promovido pela Febrasgo/AMB ( Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia / Associação Médica Brasileira).  Existem ainda outros caminhos, como os Cursos de Mestrado e Doutorado. 

Vale lembrar que há casos de profissionais que são urologistas com subespecialidade em RH. 

Ou seja, são, ao menos, 10 anos de formação até o profissional se especializar em Reprodução Humana,  ser apto a manipular as técnicas de reprodução assistida, como a Inseminação Artificial, Fertilização in Vitro, Criopreservação, entre outras. 

Mesmo com uma década de formação, os especialistas em RH ainda precisam se manter constantemente em crescimento, pois essa é uma das áreas da medicina que mais passa por mudanças e evoluções. Por isso, podemos dizer que o médico especialista em Reprodução Humana nunca para. Ele deverá se manter sempre atualizado para tipos de Programas de Educação Continuada, Congressos, Simpósios, Reuniões Científica entre muitos outros a fim de promover o melhor tratamento possível para cada pessoa que procura a Clínica de Reprodução Humana Assistida.


Texto escrito por Dra. Janice Dolabela, Médica na Art BH Medicina.

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