As mulheres têm, na atualidade, optado por terem os seus filhos mais tarde. Carreira, estudos, estabilidades financeira e emocional são alguns dos motivos que levam, cada vez mais mulheres, a adiarem a maternidade. Mas no que isso implica? A idade e a fertilidade feminina estão diretamente relacionadas. A partir dos 35 anos, o número de óvulos caí consideravelmente. Tal condição afeta a fertilidade da mulher e as chances de concepção natural. Por isso, é fundamental que antes de tentar engravidar, a mulher investigue a sua reserva ovariana.
O que é reserva ovariana?
A reserva ovariana é a quantidade de óvulos que estão disponíveis para fecundação. Sabemos que a mulher nasce com milhões de óvulos e, que com o passar dos anos, esse número vai diminuindo, naturalmente, principalmente após os 35 anos. Além disso, a cada ciclo menstrual sem fecundação, um óvulo é eliminado do organismo. Portanto, ao investigar a reserva ovariana, o médico conseguirá saber como está o “estoque” atual de óvulos disponíveis para serem fecundados.
Exames que medem a reserva ovariana
Alguns exames de imagem e laboratoriais são indicados para medir a reserva ovariana. São eles:
– Ultrassonografia transvaginal: é o método mais prático e deve ser feito nos primeiros dias do ciclo menstrual. Por meio da imagem, o especialista conta quantos folículos a mulher tem naquele mês. Menos de dez, indicam baixa reserva e acima de 20, alta.
– FSH: é o exame de sangue simples, realizado entre o primeiro e o terceiro dia da menstruação. É usado para medir o hormônio folículo-estimulante (FSH), que atua como indutor natural do ovário. Em seu resultado, se o valor for baixo, significa que o ovário está mais cheio.
– Hormônio antimulleriano: trata-se do exame de sangue mais moderno para estimar a reserva ovariana. Ele mede o hormônio produzido pelos folículos antrais e, em seu resultado, quanto menor for à dosagem, menor a reserva de óvulos.
Sendo assim, se é o seu desejo deixar a gravidez para mais tarde, não deixe de procurar um especialista para rastrear a sua reserva ovariana. Todo o processo é necessário e importante para que, no futuro, você possa realizar o sonho de se tornar mãe.