Após um ano de tentativas para engravidar, o recomendado é que o casal busque ajuda médica para descobrir o que pode estar prejudicando a concepção natural. No entanto, muitos casais preferem adiar a busca por ajuda. Ainda há certo receio, medo e até mesmo tabu em discutir o tema com o especialista. Mas procurar ajuda médica é indispensável. Somente assim será possível desenvolver um tratamento personalizado e dar o primeiro passo para realizar o sonho de gerar a vida.
Mas e depois de procurar ajuda, o que vem? Continue a leitura desse post para entender cada etapa.
Primeira consulta
Na primeira consulta, o médico especialista fará um série de perguntas, a fim de entender o histórico clínico do casal e, a partir disso, determinar se há fatores importantes que podem causar a infertilidade. Nessa fase, todos os registros são analisados. Depois disso, o médico recomendará a realização de alguns exames, a fim de investigar a quantidade e a qualidade dos óvulos, anatomia do útero, níveis hormonais e, também, a qualidade do sêmen.
Exames
Após a primeira consulta é realizada uma bateria de exames a fim de descobrir o que pode estar causando a infertilidade do casal. Dentre eles estão:
1- Sangue: têm como objetivo principal avaliar o perfil hormonal, além de identificar doenças sistêmicas e infectocontagiosas.
2- Ultrassonografia transvaginal: realizado para avaliar a pelve feminina e diagnosticar doenças que possam influenciar negativamente na fertilidade. Exemplos: miomas, pólipos, cistos ovarianos e endometriose.
3- Histerossalpingografia: é um exame radiológico que busca visualizar o aspecto da cavidade uterina e a permeabilidade das tubas uterinas.
4- Espermograma: é indispensável para avaliar o fator masculino. Ele avalia as características do sêmen, como a quantidade, formato, motilidade e vitalidade dos espermatozoides.⠀
Tratamentos
Após o rastreamento das possíveis causas da infertilidade, o especialista poderá indicar o melhor tratamento, a ser realizado de forma personalizada. Os tratamentos mais consolidados são a fertilização in vitro (FIV) e a inseminação intrauterina, também chamada de artificial.
O importante é não desistir do sonho de gerar a vida e ter o acompanhamento médico correto.