Na busca por gerar a vida, muitos casais recorrem aos métodos de reprodução humana assistida. E o primeiro passo para realizar o sonho de ter filhos é descobrir as possíveis causas da infertilidade e, assim, dar início ao tratamento personalizado. Nos homens, o exame mais realizado é o espermograma, que avalia as características e a vitalidade dos espermatozoides. Em muitos casos, o sêmen do paciente não pode ser utilizado. Sendo assim, o ideal é realizar uma fertilização in vitro (FIV) com sêmen de um doador. Mas como isso deve ser feito?
O QUE É DOAÇÃO DE SÊMEN?
A doação acontece quando um homem cede os seus espermatozoides para que esses sejam fecundados com um óvulo de outro casal, durante o processo de reprodução humana assistida. No Brasil, a lei prevê que a doação seja anônima e voluntária.
QUEM PODE OU NÃO DOAR?
De acordo com a legislação brasileira, o homem que deseja doar o seu sêmen para os bancos específicos ou em clínicas de reprodução assistida, deve:
– Ter entre 18 e 44 anos;
– Ser saudável;
– Não apresentar alterações no sêmen, como menor quantidade de espermatozoides.
COMO O CASAL TENTANTE CONSEGUE A DOAÇÃO?
O casal consegue ter acesso ao sêmen doado em banco de gametas. Após a escolha, o casal passará por todo o processo de fertilização in vitro (FIV). O óvulo é fecundado em laboratório e, posteriormente, o embrião é transferido para o útero materno.
ANONIMATO É REGRA
O Conselho Federal de Medicina (CFM) determina que os doadores de gametas tenham a sua identidade preservada. É proibido que os casais receptores conheçam os doadores e vice-versa. Os futuros papais terão acesso apenas a informações como biotipo, altura e peso dos doadores. Além disso, é proibido que seja feita exploração comercial, ou seja, todo o processo deve ser voluntário.