A laqueadura tubária, também conhecida como ligadura de trompas, é um método de contracepção feminino definitivo. O procedimento é feito normalmente por mulheres que já possuem filhos e não desejam novas gestações no futuro.
No entanto, mesmo com a grande busca pelo método de esterilização, também tem crescido o número de mulheres laqueadas que buscam reverter o procedimento para recuperar a fertilidade.
A boa notícia é que as chances de engravidar mesmo depois de uma laqueadura existem, principalmente com apoio das técnicas de reprodução assistida.
Como acontece a gravidez após a realização da laqueadura?
Apesar de pouco provável, existem chances de uma gravidez acontecer mesmo após uma ligadura das trompas. Nos casos das reversões espontâneas isso é ainda mais raro, com uma taxa de 0,5% a 1% no Brasil.
Também é possível realizar uma cirurgia de reversão da laqueadura. Mas, assim como nos casos de reversão de vasectomia em homens, essa é uma opção com índice de sucesso bem pequeno.
Outros fatores que devem ser avaliados antes de se optar pela reversão da laqueadura:
- Idade da mulher (para saber se há tempo para se aguardar uma gestação espontânea visto que a reserva ovariana diminui com o passar da idade).
- Tempo de laqueadura.
- Comprimento e vitalidade dos segmentos de trompas a serem unidos.
- Procedimento utilizado na realização da laqueadura tubária.
- Quantidade de tecido de cicatrização na região da cirurgia.
Fertilização in vitro e laqueadura
Nos casos em que não possa haver a reversão da laqueadura, a fertilização in vitro é uma alternativa bastante eficaz. Isso porque a laqueadura tubária não interfere na produção dos óvulos e no sucesso do procedimento da FIV.
Assim sendo, o óvulo é fecundado pelo espermatozoide fora do corpo da mulher, em laboratório. O sucesso da FIV depende, portanto, de outros fatores, como a idade da mulher e a qualidade dos óvulos e dos espermatozoides utilizados.
Após a fertilização, os embriões são transferidos para o endométrio da paciente. O índice de gravidez pode superar 60% por tentativa em condições ideais, com mulheres até 35 anos e boa reserva ovariana.
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